domingo, 16 de junho de 2013

Berlenga: a ilha das gaivotas - parte I

A Berlenga tem um significado muito especial no meu percurso de viajante por conta própria, já que foi o destino final do primeiríssimo roteiro de viagem por mim elaborado.

Tal como escrevi no comentário do "post" anterior (Viajar a "low cost" dica a dica - parte IV) tratou-se de uma viagem com uma organização completamente amadora e aventureira, havia pouco mais do que um roteiro, um destino e uma enorme vontade de viajar!

arquipélago das Berlengas fica ao largo de Peniche sendo constituído pelas ilhas Berlenga, Estelas e Farilhões. Foi classificado como Reserva Natural em 1983 e declarado como Reserva Biogenética do Conselho da Europa.



Arquipélago das Berlengas


A Berlenga é a maior das ilhas do arquipélago e a maior ilha ao longo da costa de Portugal Continental. Ostenta uma impressionante natureza selvagem. Sendo assim, um destino imperdível para todos os amantes de turismo de natureza.
Nesta ilha onde as gaivotas são rainhas, o mais certo é ser "presenteado" por uma delas. Não se importe, viva a natureza na sua plenitude, afinal de contas trata-se de um "presente real" J
Mas, a Berlenga é muito mais do que gaivotas. Existem também airos, pardelas, galhetas, lagartixas, sardões, coelhos e muito mais fauna. E ainda inúmeras espécies de enorme interesse botânico. Sobressai de igual modo uma abastada avifauna marinha e uma luxuriante fauna subaquática, num maravilhoso mundo submarino que as águas excecionalmente claras deixam entrever. Peixes, anémonas, camarões, estrelas, polvos, esponjas, entre muitos outros. Nas águas límpidas da Berlenga, vale a pena colocar a máscara, o tubo respirador e as barbatanas para espreitar esse admirável mundo marinho.
Um dia basta para conhecer a Berlenga, atravessar os trilhos definidos para os visitantes, passar ao largo do magnífico Farol D. Duque de Bragança (1841), visitar o Forte de São João Batista, passear de lancha por entre as grutas e dar ainda um mergulho na pequena praia do Carreiro do Mosteiro. Mas, são necessários mais dias de permanência para absorver o temperamento um tanto agreste e solitário da ilha, conhecer as gentes que a habitam e desfrutar da paz trazida pelo ócio e pelos sons da natureza.








Como ir até à Berlenga:

Chegado ao centro de Peniche siga as indicações para o cais de embarque. Depois é só estacionar e apanhar o barco para a Berlenga. As carreiras regulares fazem-se apenas entre Maio e Setembro, existindo várias companhias a efetuar a travessia. Mas, a empresa responsável pelo transporte de maior número de passageiros é a Viamar, com o emblemático Cabo Avelar Pessoa.
A viagem de aproximadamente 11 km dura cerca de 50 minutos, que poderão parecer intermináveis para os estômagos mais sensíveis, que acabarão por dar tréguas com a chegada ao cais do Carreiro do Mosteiro.





Horários e Preços:


Viamar

Reservas:

Pode realizar a sua reserva on-line ou através do número de telefone (+351) 262 785 646.



O que visitar:

- Praia do Carreiro do Mosteiro






- Passeios pedestres pelos trilhos da ilha

- Passeios de barco às grutas (gruta Azul, da Flandres, do Brandal, da Lagosteira, da Muxinga, Cova do Sonho, Cabeça do Elefante e G
reta da Inês)





- Forte de São João Batista





- Farol D.Duque de Bragrança ou Farol da Berlenga






Para saber mais sobre a Berlenga leia também: Berlenga: a ilha das gaivotas - parte II

Boa viagem!
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2 comentários:

  1. :) dá vontade de lá ir dá....este verão, talvez...

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  2. Um lugar imperdível na minha opinião. Acho que vais adorar... o único senão são mesmo os "presentes" das gaivotas. Mas, elas têm a sua razão, na Berlenga os "aliens" são os humanos que estão a invadir o território por elas conquistado!
    Beijinhos amigos,
    CS

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