Elétrico linha 22 |
A linha 22 (Batalha/Carmo/Batalha) passou a ser mais do que a linha de elétrico que percorre a Baixa e o centro histórico do Porto, permitindo apreciar a riqueza do património edificado da cidade, com exemplares como: o Teatro S. João, o conjunto de edifícios da Avenida dos Aliados, os Paços do Concelho, o Edifício da Reitoria da Universidade do Porto, as Igrejas do Carmo e Carmelitas, o Centro Português de Fotografia, a Torre e Igreja dos Clérigos, a Livraria Lello, a Estação de S. Bento, e a zona comercial, combinando a riqueza do programa com a possibilidade de viajar num meio de transporte centenário.
Linha 22 - Café-mercearia |
O Linha 22 é também um café-mercearia e guest house que fica localizado na Rua dos Clérigos n.º 23, e que dá a provar vinhos e petiscos portugueses a preços bem acessíveis. Ocupa um edifício do século XIX onde antes funcionava uma livraria. A mercearia tem uma seleção de produtos que abrange desde queijos e enchidos até compotas, vinhos, licores e doçaria. Organiza regularmente provas de vinhos e queijos.
Elétrico "Linha 22 - Mercearia/café" |
Em parceria com a STCP dinamiza todos os Sábados (de Abril a Setembro) com inicio às 17h o "Linha 22 - Mercearia/café", que para além de ser uma viagem num elétrico das primeiras décadas do século XX, ainda com os bancos de palhinha e os mecanismos originais, tem como ponto de partida o Linha 22 café-mercearia e faz todo o percurso da linha com o mesmo número. Aproveitando as passagens mais planas, são servidos vinhos, espirituosos e de mesa, assim como alguns petiscos, tipicamente portugueses, dos pequenos produtores associados à mercearia. Durante a viagem, de cerca de 90 minutos, também haverá fados e guitarradas ou outras animações.
Os bilhetes custam 20€ para adultos e 10€ para crianças, dos 5 aos 12 anos e podem ser adquiridos a bordo ou na "Linha 22 – Mercearia/Café”. Os bilhetes conferem 50% de desconto na entrada da Torre dos Clérigos e 10% na compra de produtos portugueses na Mercearia/ Café Linha 22.
Boa viagem!
Que mania de desvirtuarem o país. Divulgarem o Porto como uma cidade em que se ouve fado é mesma coisa que tentar passar a ideia que os tripeiros comem caracóis ou os alfacinhas ingerem francesinhas. Já dizia o Hermano Saraiva, o fado não é a música de um povo. É a música de duas cidades Lisboa e Coimbra. Ponto. Divulguem a música dos nortenhos, carago! Que a há e boa! Este tipo de misturas não me parece menos passível de ser gozada do que a mudança de nome de Algarve para Allgarve.
ResponderEliminarPorque não pintar o eléctrico todo de amarelo? Assim ficava igual aos de Lx.
Concordo em certa medida com o teu comentário, de facto há alguma tendência em desvirtuar certas características regionais para tornar aparentemente mais apelativos certos "produtos" turísticos. Certamente que faria mais sentido divulgarem a bordo do "linha 22 - mercearia/café" música tradicional da região, mas sendo o Fado património imaterial da Humanidade, certamente que se torna mais atrativo tê-lo como chamariz do que o rancho folclórico do Porto (que por acaso até tem um excelente reportório), quer para quem chega de fora, quer para os habitantes da cidade e das redondezas! Nestas questões os números falam mais alto em detrimento da representação genuína de uma região. Não posso dizer que sou totalmente a favor do fado e das guitarradas, mas também não censuro completamente a decisão de quem fez esta opção "comercial", já que o fado é português.
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